A Nokia disse que só mais adiante, em 2010, seria possível ver o Booklet 3G à venda. No entanto, repensou a estratégia e antecipou a sua comercialização. Em boa hora o fez, pois o novo netbook representa uma lufada de ar fresco num mercado já bastante concorrido nos dias que correm. A unidade testada permitiu comprovar a excelência dos materiais utilizados e da montagem. O chassis totalmente em alumínio e a tampa coberta em preto piano com o logótipo no centro não só colocam este modelo num segmento topo de gama, como permitem que o disco rígido e o cooler não se façam ouvir e o calor não se faça notar.
Em matéria de especificações, não estávamos à espera de milagres, mas não podemos ignorar que este netbook custa praticamente o dobro da maior parte dos modelos de gama superior à venda no mercado, apesar de muitos não incluírem, por exemplo, ligação 3G. Do peso de 1,25 kg e da bateria de 16 células com uma autonomia anunciada de 12 horas, comprovámos peso mas a autonomia média ficou alguns minutos além das oito horas, o que não deixa de ser espantoso. O teclado e o touchpad merecem também nota positiva, bem como o ecrã de 10,1 polegadas. Já o desempenho é um dos calcanhares de Aquiles, e sublinhe-se também a ausência de um led de diagnóstico de actividade do disco (de 4200 rpm). O outro é o preço. O Booklet 3G não só está ao alcance de poucos como pode ser preterido por um ultra portáti,l com argumentos mais homogéneos. Apesar de tudo, poderá vir a ser mais barato caso algum dos operadores móveis decida vendê-lo com uma solução de banda larga móvel, mas não deixa de ser um forte obstáculo à sua adopção. Uma palavra ainda para a ausência de uma porta de rede, que pode ser um problema se não houver Wi-Fi ou 3G disponível. É possível recorrer a um adaptor USB, mas este terá de ser comprado e transportado à parte.
Fonte:Exame Informática
Etiquetas: Hardware